domingo, 15 de agosto de 2010

COLETA SELETIVA


Mais importante que as cores e o numero de coletores é a coerência com o que vem antes e o que vem depois.
Antes: Qual é o padrão predominante de geração de resíduos aqui?
Depois: Como a Cooperativa prefere receber?

Falta de Informação
O fato é que na maioria das vezes a coleta não é multiseletiva, ou seja, não há uma coleta para cada tipo de material, como acontece na Europa onde o sistema de 4 cores surgiu. Aqui o mesmo caminhão vai coletar todos os materiais recicláveis. Quem observa a coleta se sente frustrado após o esforço de separar por cores.


Pode Ser Assim
Ademais a comercialização dos recicláveis se dá após uma separação muito mais fina. Os plásticos, por exemplo, ao chegarem na cooperativa, deverão ser selecionados por tipo e cor e só então enfardados para a comercialização. Há mais de 300 tipos de plásticos. Da mesma forma o papel, são separados por tipo: papel branco, revista, jornal, papelão, papelão com impressão de um lado, papelão com impressão dos dois lados, e assim vai.
Ou seja: mesmo que a separação na fonte seja feita em quatro cores no galpão terá de haver uma nova separação.
Outros motivos para não se separar em 4 cores.
O espaço necessário é maior;
Dificuldade de enquadrar alguns materiais como a embalagem longavida. Elas são feitas de papelão, alumínio e plástico. Em que lixeira devo colocar? E o isopor, em que lixeira colocar?
Com uma lixeira para todos os recicláveis podemos utilizar o sistema de lixeiras individuais aumentando a responsabilidade individual pela separação dos recicláveis.

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